Porto Alegre, 05/08/2017
Ana Paula, Andreia “turma E” e Gimena
Ana Paula, Andreia “turma E” e Gimena
META 2
Retomando a atividade postada da síntese
2:
O projeto nessa etapa está sendo
desenvolvido em turmas diversificadas, onde foram levantadas as certezas
provisórias e as dúvidas temporais dos alunos das diferentes turmas.
A
Andreia fez com a turma da EJA, e após escolherem o tema “Respeito e a Educação dentro da Escola”,
lhes questionei o que sabiam sobre o assunto em suas palavras concordaram que a
educação deve vir de casa, e a escola é lugar para aprender: a escrever, ler e
calcular. Conversando com eles parece simples e que todos entendem, mas
provoquei-os com outro questionamento, se a educação é algo que aprendemos em
casa, então por qual motivo tantas pessoas são totalmente deseducadas e aqui na
escola por qual motivo observamos tanto desrespeito para com os outros? Tudo naquele momento parecia muito óbvio, mas
eu estava conversando com adultos, pais, avos, filhos, mas percebi muita
inquietação e como eles poderiam me dar uma resposta? Foi então que comecei elencar
as dúvidas que eles iam dizendo: Por que existe atualmente tanto desrespeito entre as
pessoas? Por que geralmente é a criança e os jovens que mais desrespeitam os
mais velhos? Por que devemos ter respeito e educação dentro da escola? Será que
não concordar é desrespeito? Observei que basicamente para cada dúvida havia
uma certeza que de alguma forma deixavam eles inquietos, e afirmo que eu também
fiquei refletindo, se sabemos como agir e ser, porque somos tão indelicados com
nossos semelhantes? Segue as certezas provisórias: devemos respeitar a todos
sem distinção. A educação vem de casa. A escola é nossa segunda casa que deve
ser respeitada por todos nós. Quando uma pessoa fala a outra deve escutar, e no
mínimo ficar em silêncio. Mesmo não aceitando a reflexão do outro devemos
escutar, fizermos criticas devemos fazer ela construtivamente, evitando atritos
desnecessários.
Os vídeos
que foram disponibilizados pelas professoras foram bem importantes para nós,
pois quando tivemos que realizar a atividade com a turma nós ficamos meio
perdidas e quando escutamos o professor dar as orientações ficou mais claro
como deveríamos seguir. E no caso em especial me sentia um pouco deslocada em
estar fazendo essa atividade, mas aos poucos fui construindo junto com eles
como fazer as atividades, eles também me ajudaram a não desistir. Comentei com
eles sobre como os jovens andam se comportando, se antes eles sentiam medo ou
respeito pelos pais. Um aluno imediatamente disse que era medo, e falou sobre
um acontecimento de infância onde a mãe sofria maus tratos de seu pai, e ele se
revoltou e empurrou o pai e por isso ganhou uma surra, com isso ele fugiu de
casa e nunca mais foi na escola. Foi pesado, triste, mas antigamente as
crianças não tinham voz, nem vez, e eram castigadas de forma que sentissem dor
para não repetir o erro, com isso. Foi complicado, pois apesar do tempo que já
havia passado senti sua voz ficar tremula, mas vejo que foi muito bom ele ter
falado sobre esse assunto, porque conversamos e os outros colegas também
relataram algumas situações semelhantes, e lhes questionei se aquela forma
seria a mais adequada de se educar para ter respeito. Disseram que não, pois na
presença dos pais poderiam sentir-se repressivos, mas longe aprontavam e muitas
vezes seus pais nem ficavam sabendo. Hoje tudo é liberado e os pais não
conseguem dar limites para seus filhos, tudo ficou misturado, um dos alunos
disse. O outro disse tudo que se faz gera uma consequência, com isso se eu
fizer algo ruim para alguém também ira acontecer comigo a aluna que sugeriu o
tema disse. E na escola como poderemos melhorar essa situação desagradável? No
trabalho? Na família? Em fim em todos os lugares onde passamos ou estamos? Eles
ficaram com expressão congelada, e foi ai que disse, se eu te interromper numa
conversa, ou pisar no teu pé sem querer, e não me desculpar, isso vai gerar um
desconforto, então estou te desrespeitando, o que vocês acham? Dialogando com
minha colega Ana Gimena sobre esse assunto concordamos que ainda ocorre esse
tipo de comportamento nas do século XXI, não importando a classe social, onde
os pais acham que castigos físicos a criança ficará mais educada. Sem falar em
outros tipos de violências domésticas existentes que não colocamos em pauta.
E eu, Ana Paula, trabalho com a educação infantil numa turma
de jardim B, e foi desenvolvido o projeto identidade, logo que os alunos
visualizaram a minha carteira de identidade, e tiveram muitas dúvidas em saber
para que servia.Seguindo com as atividades do projeto
perguntei aos alunos sem sabiam o que eram identidade e o que gostariam de
saber. Muitos alunos conheciam um
documento, mas não sabiam para que servia e alguns já possuem o mesmo. Os
alunos estavam muito agitados, pois todos queriam falar sobre o que sabia e
perguntar algo. Ao longo da conversa sentamos no chão utilizamos uma caixa com
alguns documentos como cartão de vacina, identidade e certidão de nascimento,
mostrando que são os primeiros documentos de um cidadão. Combinamos que quem
teria o documento identidade poderia trazer para mostrar para os colegas, e se
já utilizou em algum lugar, e que relatem em casa com a família o seu
aprendizado. Cada aluno levou uma pergunta para casa e responder com a família.
O que era identidade? As dúvidas eram: Onde podemos utilizar o
documento? Se qualquer pessoa poderia ter? Se certidão de nascimento e
identidade? Certezas: Que criança também
tem identidade? Que a foto identifica a pessoa? Como a turma educação infantil
foi trabalhada de uma forma lúdica para que tenha um bom entendimento sobre o
que estamos trabalhando.
Compreendemos que nessa etapa foi onde
as turmas interagiram mais uns com os outros mostrando o que sabiam do assunto
e onde puderam se expressar, e nos professoras servimos mias de mediadoras para
que eles tivessem alguma ordem no se comunicar, e de acordo com Hernandez um
aprendizado interessante é aquele que envolve o cotidiano do aluno com o que
aprende na escola.
META 3
Ana Paula, Andreia “turma E” e Gimena
Nesta etapa quando surgiu a
proposta de construirmos o mapa conceitual com os alunos, sendo que as turmas
eram de uma faixa etária bem diferente e séries, tivemos um pouco de
dúvida de como realizar está atividade com eles e como trabalhar os
assuntos abordados nos projetos. A
professora Ana Paula com sua turma do Jardim B teve um pouco mais de
dificuldade na hora de planejar a construção do mapa, de que maneira poderia
fazer o mapa e que pudesse transmitir de uma forma clara que os alunos tivesse
um boa compreensão do que estão fazendo. Então no jardim B o mapa foi
construído através de desenhos, cada aluno representou aos colegas seu desenho
durante a aula, conforme foi se montando eles davam as suas explicações de como
entenderem tudo que era identidade. Pois, ao longo do trabalho com os alunos,
pode observar que eles têm algumas dúvidas, tudo é um aprendizado. Durante
a montagem do mapa um aluno perguntou se o mapa também era identidade. Aí
surgindo mais uma dúvida. O mapa
montado foi bem interessante, pois os alunos demonstraram um grande interesse
na hora da construção e na representação em forma de desenho, após construímos
um painel dele. Quando finalizamos os mapas conceituais podemos perceber que
não há uma única maneira de fazê-lo, foi um grande aprendizado para o grupo e
para mim também com novas experiências.
Já na turma de EJA não havia ficado
clara essa construção, mas para dar inicio imprimi o mapa conceitual que havia
feito e disse o que significava, e também que havia muitas formas de se
construir um mapa, e que futuramente eles também iam poder usar dessa
ferramenta para apresentar trabalhos. Os alunos gostaram da ideia, e forneci
folhas de A4 para eles fazer cada um seu mapa como quisessem mostrar tudo que
aprendemos ate o momento, melhor tudo que eles trouxeram, pois numa atividade
de PPA o aluno é o protagonista de sua aprendizagem. Foi boa essa atividade
para poder retomar os conceitos com eles, foi onde um aluno me pediu ajuda para
fazer, pois não conseguia escrever, foi onde ele me pediu desculpas por não ter
me dado a atenção e que não sabia direito sobre o que a gente estava
trabalhando, e disse que preferia ser honesto comigo, eu sabia que ele me
ignorava, agora entendo e sei o que um professor sente.
O mapa que escolhemos foi da turma de
Jardim:
Ana Paula, Andreia “turma E” e Gimena
Nesta etapa quando surgiu a
proposta de construirmos o mapa conceitual com os alunos, sendo que as turmas
eram de uma faixa etária bem diferente e séries, tivemos um pouco de
dúvida de como realizar está atividade com eles e como trabalhar os
assuntos abordados nos projetos. A
professora Ana Paula com sua turma do Jardim B teve um pouco mais de
dificuldade na hora de planejar a construção do mapa, de que maneira poderia
fazer o mapa e que pudesse transmitir de uma forma clara que os alunos tivesse
um boa compreensão do que estão fazendo. Então no jardim B o mapa foi
construído através de desenhos, cada aluno representou aos colegas seu desenho
durante a aula, conforme foi se montando eles davam as suas explicações de como
entenderem tudo que era identidade. Pois, ao longo do trabalho com os alunos,
pode observar que eles têm algumas dúvidas, tudo é um aprendizado. Durante
a montagem do mapa um aluno perguntou se o mapa também era identidade. Aí
surgindo mais uma dúvida. O mapa
montado foi bem interessante, pois os alunos demonstraram um grande interesse
na hora da construção e na representação em forma de desenho, após construímos
um painel dele. Quando finalizamos os mapas conceituais podemos perceber que
não há uma única maneira de fazê-lo, foi um grande aprendizado para o grupo e
para mim também com novas experiências.
Já na turma de EJA não havia ficado
clara essa construção, mas para dar inicio imprimi o mapa conceitual que havia
feito e disse o que significava, e também que havia muitas formas de se construir
um mapa, e que futuramente eles também iam poder usar dessa ferramenta para
apresentar trabalhos. Os alunos gostaram da ideia, e forneci folhas de A4 para
eles fazer cada um seu mapa como quisessem mostrar tudo que aprendemos ate o
momento, melhor tudo que eles trouxeram, pois numa atividade de PPA o aluno é o
protagonista de sua aprendizagem. Foi boa essa atividade para poder retomar os
conceitos com eles, foi onde um aluno me pediu ajuda para fazer, pois não
conseguia escrever, foi onde ele me pediu desculpas por não ter me dado a
atenção e que não sabia direito sobre o que a gente estava trabalhando, e disse
que preferia ser honesto comigo, eu sabia que ele me ignorava, agora entendo e
sei o que um professor sente.
O mapa que escolhemos foi da turma de
Jardim:
META 4:
Ana Paula, Andreia “turma E” e Gimena
Se conseguir montar o quadro sugere que faça. Bjs
Esta etapa do projeto pedagógico em Ação foi
muito significativa, podemos ver o planejamento tudo que já realizamos dentro
do PPA, por de planejarmos através do interesse dos alunos, nossos alunos pela
participação deles e seus anseios ao longo do projeto é com certeza muito
prazerosa para o grupo.
Durante a realização das atividades previstas
na meta 4, o grupo o grupo procurou ser bem observador aos projetos
desenvolvidos por cada um de seus componentes em suas diferentes turmas e seus
projetos diferenciados, onde compartilham entre si todo o andamento do mesmo.
Devido reside luz em algum lugar em lugares diferentes utilizamos a tecnologia
tais como: watsapp, face book e email como suporte de comunicação entre o
grupo, para fazermos nossas trocas de ideias, sugestões e até mesmo
esclarecermos nossas dúvidas. Consideramos um momento muito interessante da
realização da meta 4, pois cada um de nós acompanhamos o desenvolvimento de
nossos alunos.
11/07/2017
Síntese Reflexiva Meta/Etapa 2
Hoje fazendo essa reflexão vejo que os alunos mudaram muito desse dia até a ultima aula, e quando dei início na etapa/meta 2 foi meio estranho, pois eles não interagiam, e comigo ficavam meio paralisados, ficar diante uma turma assim é apavorante e sentir que tu não esta sendo entendida. Então dei o primeiro passo e comecei a retomar o assunto que escolhemos para estudar que foi votado na última aula, para se tornar mais fácil trabalhar com toda turma, então a construção do quadro certezas provisórias e dúvidas permanentes consegui que eles falassem, fui instigando aos poucos, e o que eles iam falando eu escrevia no quadro na coluna adequada, ali uns queriam falar mais que os outros, me surpreendi, mas também já quase deu uma discussão mais séria, pois uns não compreendem que podemos discordar do que o colega fala, mas não precisamos ser desrespeitosos com eles.
O que consegui observar e que tudo que falavam era adequado, mas não consegui compreender o motivo que não se entendiam como alunos adultos que são. Parece que ao chegar dentro da sala de aula os alunos esquecem que são adultos e uns fazem coisas que somente criança faria com seus colegas, como por exemplo: esconder material do outro quando esse outro esta distraído. E quando acontece isso uma das alunas diz que isso é desrespeito, e fica muito brava, e ainda diz por isso quero ir embora dessa sala.
Escrevendo as dúvidas permanentes
ia lhes questionando se conseguiam saber as respostas das questões, e se sabiam
por qual motivo tudo estava acontecendo dessa ou daquela forma. Ainda
questionei se antes a gente tinha era respeito ou medo, e por isso não acontecia
essas atitudes dentro da escola? Um aluno levantou o braço e disse que sim era
medo, porque ele tomou uma surra, por defender sua mãe das inúmeras surras que
ela levava do seu pai quando bebia. Então ele fugiu de casa e nunca mais foi
para a escola, ele tinha medo do pai querer surrar ele de novo. Conversando e
escutando eles, trazem historias impressionantes que a gente pensa que só
acontece nas novelas ou em filmes, e são verídicas e que marcaram muito uma
época em que os pais podiam tudo e não eram julgados ou se quer punido.
Pedagógico em Ação
Professoras: Aline e Liliana
Integrantes do grupo:
Ana Paula – Turma E
Andreia - Turma B
Gimena - Turma E
Síntese da Meta/etapa 1
Analisando os projetos do IV Eixo, e após as leituras e algumas discussões
concluímos que os nossos projetos do último semestre na dentro da
interdisciplina SI IV foram todos projetos de aprendizagem. Denominamos assim
pelo modo que foi iniciado e pelo seu desenvolvimento. Cada integrante do grupo
buscou solucionar uma dúvida levantada pelo grupo, e tivemos total autonomia de
fazer a professora e os tutores somente nos mostravam as etapas que deveriam
ser seguidas e quando era necessário tiravam nossas dúvidas. Foi uma
experiência boa e ao mesmo tempo angustiante, porque o grupo era grande demais
e o tema abrangia muitos conceitos. Mas consegui perceber que muitas vezes eu
já havia trabalhado com meus alunos dessa forma, mas sem saber os passos e nem
que era um projeto.
Neste semestre antes de iniciarmos as atividades tivemos que estudar alguns
textos iniciais que derão embasamento teórico para nossas futuras atividades do
semestre que são: “La Práctica Educativa – Cómo enseñar, de Antoni Zabala
Vidiella, 2007, Transgressões e mudanças na educação – os projetos de trabalho,
Fernando Hernadez, 1998 e Léa da Cruz Fagundes com Aprendizagens do futuro: as
inovações começaram!”.
Li os textos e compreendi que o aluno somente aprende se tiver
interesse, onde a metodologia de trabalhar em sala de aula com projetos seria a
mais interessante, pois os assuntos que serão tratados e aprendidos partem da
curiosidade dos alunos, e o professor torna-se um instrumento que vai auxiliar
esse aluno na busca do seu conhecimento. E nós educadores podemos muito bem
trabalhar o que pedem no currículo juntamente com os projetos, mas para isso
devemos estar capacitados para poder fazer um trabalho sério e que nosso aluno
consiga aprender o que busca.
Então agora no Eixo V temos uma interdisciplina de PPA que vamos colocar
em prática o nosso aprendizado, e entender um pouco mais sobre projetos.
A turma escolhida foi de EJA Etapa I, fiquei uma semana observando e na
sexta-feira da mesma semana conversei com os alunos explicando o motivo que
estaria com eles, e lhes questionei o que gostariam de saber que ainda não
sabiam. Foi uma resposta unanime que estavam ali para aprender a ler, escrever e
se formar. Uns para melhorar sua posição dentro da profissão, para conseguir um
emprego, porque precisa comprovar escolaridade e outros disseram que querem
fazer outros cursos profissionalizantes ou técnicos. No entanto não disseram
que tinham alguma curiosidade pontual. Para mim foi bastante difícil tentar
entender como eu poderia trabalhar com eles, e o que trabalhar. Conversando com
cada aluno em particular percebi que sim tinham questionamentos, mas eram
diferentes uns dos outros. Por exemplo: dois alunos queriam aprender a ler para
ser mestre de obras e ler plantas de construção civil. Uma aluna quer ter
certificação para poder fazer um curso de confeitaria para aprender a fazer uma
massa especial, essa aluna já trabalhou muitos anos fazendo tortas, doces e
salgadinhos para vender, mas quando foi procurar emprego foi barrada, pois na
casa dela ela não usava aparelhos de medir, ela fazia tudo a olho, assim não
pode pegar no emprego. Uma aluna fez o questionamento sobre o respeito e a
educação dentro da sala de aula, e disse que só estava ali porque tinha que
estudar para ter um certificado para encontrar um emprego, e desabafou que não
gostava de estar naquela turma. Pensei em trabalhar com cada um em seu
questionamento e até consegui um amigo engenheiro para explicar como se lê uma
planta de obra, e assim eu ia fazer com os demais. Mas para dar tempo porque
não tenho o ano todo, resolvemos fazer uma votação com todas as questões citadas
e por voto unanime ganhou a questão do “respeito e educação dentro da escola”
para ficar mais abrangente e para alguns alunos não se sentirem intimidados com
essa questão.
Mesmo conseguindo trabalhar com essa turma não me sinto a vontade, pois
a turma não é minha. Muitas vezes penso que estou tomando o tempo deles, esse
momento que eles têm para poder estudar e serem alfabetizados. O pensamento
dessa turma é engessado, muitos frequentaram a escola quando crianças e ainda
pensam que a escola deva ser daquela forma, e como são adultos não compreendem
que podem aprender com alguma brincadeira, acreditam que devem copiar do quadro
e encher seus cadernos com atividades de matemática (continhas) e com questões
de português. Outra questão que limitam muito eles é a baixa estima, que se
denominam como sendo “burros” e não vão conseguir aprender, esse tipo de
comportamento dificulta na aprendizagem de qualquer aluno, seja ele adulto ou
criança. Então a professora regente está trabalhando com eles para conseguirem
melhorar essa forma de pensar. Quando eles se descobrirem pertencentes do
espaço que ocupam como alunos, e entenderem que são capazes vai ser mais fácil atingir
seus objetivos.
A atividade com projetos nas turmas da Ana Paula Gimenez e da Gimena Barbosa
Gimenez foi mais tranquila, pois ambas estão em sala de aula. Ana com jardim
foi como passe de mágica, porque sua identidade caiu da carteira e as crianças
são curiosas por natureza e já fizeram muitas perguntas, onde ela deu início em
seu projeto. Ela leciona na turma de jardim de infância e as questões feitas
foram: professora pra que serve isso? Por que sua foto está aqui? Porque uns
tem outros não? E assim foram algumas questões levantadas por essa turma. Essa
turma é composta de alunos em sua maioria de cinco anos, e todos participam
ativamente de tudo e nessa fase são muito curiosos.
Com a turma da Gimena se deu o projeto devido à turma de quinto ano ter
alunos com diferenças de idade muito significativa, onde muitos são
pré-adolescentes e infantis, já os outros adolescentes com os hormônios a flor
da pele. Os questionamentos se deram devido a uns não saberem seu nome completo,
outros só ter o sobrenome da sua mãe e porque são filhos de mãe solteira, onde
o pai não foi registrar ou a mãe não quis colocar o nome dele na certidão de
nascimento da criança. A partir dessa situação fizemos muitas atividades onde a
postura dos alunos começaram a mudar, começaram a ter mais respeito entre os
colegas.